Vila de Anta é uma freguesiaportuguesa do concelho de Espinho, com 6,17 km² de área e 14 800 habitantes (2005). Densidade: 1 720,4 hab/km².
Dia da Vila: 27 de Maio
SIMBOLOGIA DO BRASÃO
A MITRA
¬ Ornada de vermelho, realçada de ouro e verde, pretende simbolizar o Orago da Vila de Anta, S. Martinho.
A MÓ do MOINHO
¬ A negro com centro em branco, relaciona os muitos moinhos que existiram em Anta e dos quais existem alguns espalhados pela freguesia.
A MAÇAROCA de MILHO
¬ Ornada a verde e vermelho é alusiva à principal cultura agrícola que caracteriza toda esta região.
A ANTA – ou DÓLMEN
¬ De cor azul realçada a negro, representa a antiguidade desta região e a proveniência do nome Anta.
O MAR
¬ Representado por ondulado de cor verde, lembra a ligação da Vila de Anta e suas gentes com o mesmo, salientando a conexão com o Atlântico, as gentes vareiras e todo o Concelho de Espinho.
A CORÔA MURAL
¬ De prata com quatro torres aparentes, representativas da categoria da Vila de Anta
História
As origens de Anta perdem-se no tempo. Assim o atesta o seu próprio nome, o qual, representando um monumento megalítico de profundo significado místico e religioso, que in illo tempore terá existido no seu território, pressupõe a existência do homem pré-histórico em terras da freguesia.
Documentos dos séculos IX e XI comprovam aqueles registos de antiguidade, pois em termos toponímicos, Anta constitui um dos casos documentados mais remotos do vocábulo “ANTA”, dado que já em 1037 aparece, entre outros documentos: “O TESTAMENTO DE VILA DE ANTA” que se refere precisamente a esta freguesia.
Outros lugares da freguesia comprovam bem as origens remotas de Anta, como Esmojães, antigo Ermógenes, talvez do século IX, que aparece com o aspecto singular do nome de origem grega, que pode bem ser o remoto patronímico de um nome pessoal de origem germânico–gótica - “airmans”; Idanha é um nome bastante vulgar na Idade Média, sendo ainda hoje o de um lugar da Freguesia; ou ainda Guimbra, que é um nome pessoal de origem germânica “vilmara” e o de outro lugar da Freguesia.
Um documento do século X ou XI cita como doada ao cemitério de Crestuma, uma Igreja de S. Mamede, entre a “villa” Palaciolo (Paços de Brandão) e “Ermógenes” (Esmojães), de onde se infere que pelo menos esta povoação era uma das mais importantes deste litoral, nos princípios da nossa nacionalidade, ou mesmo antes.
Na primeira metade do século XI, Anta foi novamente local de culto. O abade Tudeildo, que foi abade do Mosteiro de Vacariça, fundou em Anta, com a ajuda de uma nobrefamília da região, um mosteiro, que logrou vir a ser dos grandes e que foi dedicado a muitos santos, mas que tinha por principal o Bispo S. Martinho, ainda hoje o orago da Freguesia. Em 1220, Anta era já uma das paróquias da Diocese do Porto.
Nada ou muito pouco sabemos agora do Mosteiro. Continua a ter como padroeiro S. Martinho, mas S. Mamede era também orago e Santo de Esmojães. Neste lugar tinha sido construída uma igreja no século X que ainda funcionava em 1320, podendo ser localizada no sítio da actual “Leira da Gandra”, na estrada Espinho-Picoto. Como freguesia, Anta permaneceu como pertença das “Terras de Santa Maria”, sendo posteriormente denominada de “Terra da Feira” ou “Julgado da Feira”. À Freguesia de Anta, depois de ter sido de S. Félix da Marinha, pertenceu a povoação que é hoje a Freguesia e Cidade de Espinho.
Espinho continuou ligado à Freguesia de Anta até ao ano de 1886, altura em que se desliga da “Terra Mãe” para se tornar freguesia e mais tarde concelho, apenas com uma única freguesia até 1926, passando nesta última data a contar com as freguesias de Guetim, Paramos, Silvalde e Anta.
O nome de Anta deve por certo ter tido origem em algum monumento megalítico, pois a arqueologia toponímica anta assim o faz entender.
Infelizmente tal monumento não chegou até aos nossos dias. O seu espólio viria a fornecer preciosas informações. Neste espaço geográfico são muitas as fontes que podem sustentar estas afirmações.
Castro Ovil em Paramos, freguesia do concelho de Espinho, o lugar de Brito do concelho de Vila Nova de Gaia. Os nomes de Idanha topónimo muito significativo, proveniente de um étimo pré-romano (Arlindo de Sousa) Esmojães (Ermógenes) por volta do século IX entre outros.
Situada no concelho de Espinho do qual foi “mãe: Igreja já no século X – e com história ligada ao governo do Rei Ordonho, ao bispo resignatário da Sé de Coimbra, D.Gusmado.
Anta pode orgulhar-se de tão nobre pergaminho.
Viver em Anta é ainda desfrutar de um contacto com a natureza.
Não tendo monumentos nem obras de arte não deixa de ser uma Terra onde a arte não viva.
Fervilham as colectividades, culturais sociais ou desportivas que ao longo dos anos animam os antenses e os chamam a participação do todo.
Gente hospitaleira tem o seu dia maior a 11 de Novembro nas festas ao seu Padroeiro: S.Martinho
Alguns Apontamentos Históricos sobre a vila de Anta
Do passado e do presente
As origens de Anta perdem-se no tempo. Assim o atesta o seu próprio nome, o qual, representando um monumento megalítico de profundo significado místico e religioso, que in illo tempore ter Existido no seu território, pressupõe a existência do homem pré-histórico em terras da freguesia.
Documentos dos séculos IX e XI comprovam aqueles registos de antiguidade, pois em termos toponímicos, Anta constitui um dos casos documentados mais remotos do vocábulo? ANTA, dado que já em 1037 aparece, entre outros documentos: “ O TESTAMENTO DE VILA DE ANTA” que se refere precisamente a esta freguesia.
Outros lugares da freguesia comprovam bem as origens remotas de Anta, como Esmojães, antigo Ermógenes, talvez do século IX, que aparece com o aspecto singular do nome de origem grega, que pode bem ser o remoto patronímico de um nome pessoal de origem germânico gótico – “airmans”; Idanha, um nome bastante vulgar na Idade Média, sendo ainda hoje o de um lugar da Freguesia; ou ainda Guimbra, que é um nome pessoal de origem germânica “vilmara” e o de outro lugar da Freguesia.
Um documento do século X ou XI cita como doada ao cemitério de Crestuma, uma Igreja de S. Mamede, entre a villa Palaciolo (Paços de Brandão) e Ermógenes (Esmojães), de onde se infere que pelo menos esta povoação era uma das mais importantes deste litoral, nos princípios da nossa nacionalidade, ou mesmo antes.
Na primeira metade do século XI, Anta foi novamente local de culto. O abade Tudeildo, que foi abade do Mosteiro de Vacariça, fundou em Anta, com a ajuda de uma nobre família da região, um mosteiro, que logrou vir a ser dos grandes e que foi dedicado a muitos santos, mas que tinha por principal o Bispo S. Martinho, ainda hoje o orago da Freguesia. Em 1220, Anta era já uma das paróquias da Diocese do Porto.
Nada ou muito pouco sabemos agora do Mosteiro. Continua a ter como padroeiro, S. Martinho, mas S. Mamede era também orago e Santo de Esmojães. Neste lugar tinha sido construída uma igreja no século X que ainda funcionava em 1320, podendo ser localizada no sitio da actual Leira da Gandra, na estrada Espinho-Picoto. Como freguesia, Anta permaneceu como pertença das Terras de Santa Maria, sendo posteriormente denominada de “Terra da Feira” ou “Julgado da Feira”. Freguesia de Anta, depois de ter sido de S. Félix da Marinha, pertenceu a povoação que é hoje a Freguesia e Cidade de Espinho.
Espinho continuou ligado á Freguesia de Anta até ao ano de 1886, altura em que se desliga da Terra Mãe para se tornar freguesia e mais tarde concelho, apenas com uma única freguesia até 1926, passando nesta ultima data a contar com as freguesias de Guetim, Paramos, Silvando e Anta.
Com um notável passado histórico, a Freguesia de Anta, vila desde 27 de Maio de 1993, hoje uma realidade bem concreta de progresso e desenvolvimento.
História
As origens de Anta perdem-se no tempo. Assim o atesta o seu próprio nome, o qual, representando um monumento megalítico de profundo significado místico e religioso, que in illo tempore terá existido no seu território, pressupõe a existência do homem pré-histórico em terras da freguesia.
Documentos dos séculos IX e XI comprovam aqueles registos de antiguidade, pois em termos toponímicos, Anta constitui um dos casos documentados mais remotos do vocábulo “ANTA”, dado que já em 1037 aparece, entre outros documentos: “O TESTAMENTO DE VILA DE ANTA” que se refere precisamente a esta freguesia.
Outros lugares da freguesia comprovam bem as origens remotas de Anta, como Esmojães, antigo Ermógenes, talvez do século IX, que aparece com o aspecto singular do nome de origem grega, que pode bem ser o remoto patronímico de um nome pessoal de origem germânico – gótica - “airmans”; Idanha é um nome bastante vulgar na Idade Média, sendo ainda hoje o de um lugar da Freguesia; ou ainda Guimbra, que é um nome pessoal de origem germânica “vilmara” e o de outro lugar da Freguesia.
Um documento do século X ou XI cita como doada ao cemitério de Crestuma, uma Igreja de S. Mamede, entre a villa Palaciolo (Paços de Brandão) e “Ermógenes” (Esmojães), de onde se infere que pelo menos esta povoação era uma das mais importantes deste litoral, nos princípios da nossa nacionalidade, ou mesmo antes.
Na primeira metade do século XI, Anta foi novamente local de culto. O abade Tudeildo, que foi abade do Mosteiro de Vacariça, fundou em Anta, com a ajuda de uma nobre família da região, um mosteiro, que logrou vir a ser dos grandes e que foi dedicado a muitos santos, mas que tinha por principal o Bispo S. Martinho, ainda hoje o orago da Freguesia. Em 1220, Anta era já uma das paróquias da Diocese do Porto.
Nada ou muito pouco sabemos agora do Mosteiro. Continua a ter como padroeiro S. Martinho, mas S. Mamede era também orago e Santo de Esmojães. Neste lugar tinha sido construída uma igreja no século X que ainda funcionava em 1320, podendo ser localizada no sítio da actual “Leira da Gandra”, na estrada Espinho-Picoto. Como freguesia, Anta permaneceu como pertença das “Terras de Santa Maria”, sendo posteriormente denominada de “Terra da Feira” ou “Julgado da Feira”. À Freguesia de Anta, depois de ter sido de S. Félix da Marinha, pertenceu a povoação que é hoje a Freguesia e Cidade de Espinho.
Espinho continuou ligado à Freguesia de Anta até ao ano de 1886, altura em que se desliga da “Terra Mãe” para se tornar freguesia e mais tarde concelho, apenas com uma única freguesia até 1926, passando nesta última data a contar com as freguesias de Guetim, Paramos, Silvalde e Anta.
Educação
Anta possui também cinco escolas do ensino básico, nos lugares de Anta, Idanha, Esmojães, Quinta e Ponte de Anta.
O ensino pré-básico é ministrado em escolas dos lugares de Anta, Esmojães, Quinta e Ponte de Anta. Em Anta funcionam igualmente a Escola Sá Couto, do ensino preparatório, com capacidade para 1.000 alunos e um pavilhão polidesportivo e a Escola Dr. Manuel Laranjeira, do ensino secundário que tem também um pavilhão polidesportivo e capacidade para mais de 1.500 alunos.
Relativamente ao ensino superior é ainda de referir o ISESP-Instituto Superior de Espinho, de capital importância para Anta e para o próprio concelho, não só pela sua utilidade, como também pelos vários cursos ministrados e qualidade de ensino. Outra instituição de grande relevância social e já incontornável na freguesia é a “CERCI”, cujo trabalho na educação e recuperação de crianças inadaptadas tem sido notável.
Cultura e Infra-Estruturas
Com um notável passado histórico, a Freguesia de Anta, vila desde 27 de Maio de 1993, é hoje uma realidade bem concreta de progresso e desenvolvimento.
Possui um edifício-sede da Junta de Freguesia, inaugurado em Dezembro de 1988, moderno e funcional, onde se encontram instaladas uma magnífica e bem equipada Unidade de Saúde, bem como um bonito e excelente polo da Biblioteca Municipal, com acesso à Internet.
É relevante igualmente a Associação de Socorros Mútuos de S. Francisco de Assis, instalada num belo edifício cuja construção data de 1933 e que ao longo dos seus 100 anos de vida tem prestado inestimáveis serviços sociais. A sua meritória actividade culminou com a inauguração em 11 de Setembro de 2005, de uma excelente creche/ATL denominada “O Portugal dos Pequeninos”.
Ainda no campo social, existe a ASDVA-Associação Social e Desenvolvimento da Vila de Anta, a trabalhar arduamente desde 2000. Possui já cerca de 1.000 associados e implantou uma bonita e funcional sede provisória, em terrenos doados generosamente por uma distinta família antense. O objectivo desta instituição de solidariedade social é a criação de um centro de convívio de dia para idosos, apoio domiciliário, creche, A.T.L. e centro de convívio de jovens.
Em Anta existem ainda duas bonitas fontes, as do Pereiro, no lugar de Gavião e de Cassufas, no lugar com o mesmo nome.
Música
De profundas tradições populares, a freguesia possui em plena e meritória actividade, dois ranchos folclóricos e etnográficos, Rancho N. Sª dos Altos Céus e o Grupo Cultural e Recreativo Semente, ambos filiados na Federação do Folclore Português. De grande qualidade, os dois agrupamentos folclóricos muito têm contribuído para a preservação e divulgação da cultura popular, usos e costumes do povo antense, que têm levado bem longe, inclusivamente ao estrangeiro, constituindo assim um excelente veículo de propaganda de Anta e das suas gentes. O Grupo de Janeiras de S. Vicente da Idanha, formado a partir do grupo coral da Capela com o mesmo nome, distingue-se também pela alegria e qualidade com que na época natalícia leva a mensagem da Natividade às famílias antenses através dos seus cantares e inclusivamente já tem actuado fora de portas, do mesmo modo o Grupo Semente espalha mensagem de Boas Festas pelas ruas dos Altos-Céus com o cantar de Boas Festas e das Janeiras
.
A Tuna Musical de Anta é também uma colectividade de grande prestígio não só no sector artístico, mas também socialmente, através da sua escola de música, onde dezenas de jovens aprendem aquela sublime arte.
Desporto
No campo desportivo, existem actualmente 12 clubes na freguesia, que movimentam centenas de desportistas, que assim ocupam os seus tempos livres em salutar convívio e amizade. Existe um complexo desportivo em Cassufas, que em breve será dotado de um belíssimo e moderno pavilhão gimno-desportivo, com lotação para 500 pessoas. Outros dois campos para a prática do futebol existem ainda, bem como uma piscina coberta a funcionar todo o ano.
O Grupo Columbófilo de Anta, de antigas tradições na freguesia é uma colectividade de prestígio e possui um moderno edifício-sede.
Serviços e Indústria
Gradualmente o sector agrícola tem vindo a diminuir, por força até do constante desenvolvimento da Vila, actualmente já com uma notável actividade comercial e um certo carácter industrial, salientando-se as suas indústrias de plásticos, vassouras, alumínios, malhas, serração de madeiras, metalo-mecânica, cartonagem, etc..
São ainda construídos em Anta os célebres violinos “CAPELA”, numa vetusta oficina situada na Rua de S. Martinho, onde o herdeiro artístico do famoso luthier antense Domingos Capela, continua com a mesma arte a fabricar aqueles instrumentos, que são enviados para os quatro cantos do mundo, prestigiando e levando assim bem longe, o nome de Anta e do concelho de Espinho, estando assegurada a continuidade pelo menos durante mais duas gerações, com o mesmo saber e arte do consagrado precursor e de seu filho António, pelo seu neto Joaquim António Capela e bisneto, Tiago Capela.
O sector de serviços tem vindo a sofrer um forte incremento e vão surgindo em acelerado ritmo, estabelecimentos comerciais de vários ramos, um pouco por toda a Freguesia.
Bem servida de vias rodoviárias e de acessos, nomeadamente através do IC24, bem como de infra-estruturas básicas, saneamento e água, Anta proporciona aos seus habitantes uma boa qualidade de vida e a quem a visita agradáveis atractivos. Orgulhando-se do seu passado ancestral, as suas gentes boas e hospitaleiras, laboriosamente, sobre ele edificaram o agradável presente de progresso e desenvolvimento, rumo a um futuro que em face da dinâmica que a tem caracterizado nos últimos anos se augura ridente e promissor.
Anta é uma freguesia portuguesa do concelho de Espinho, com 6,17 km² de área e 14 800 habitantes (2005). Densidade: 1 720,4 hab/km².
Dia da Vila: 27 de Maio
Capela de N. Sra. dos Altos Céus
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Altos Céus talvez por ser o lugar mais alto da Freguesia e S. Mamede por ser o padroeiro da antiga anexada S. Martinho de Anta, paróquia de Ermógenes, que foi extinta devido a uma epidemia que graçou no lugar de Esmojães que ficou quase desabitado. |
Igreja Paroquial de Anta
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A data da sua construção deve ser por volta da 1885. Tinha uma torre sineira e só mais tarde, por 1960, construíram a actual. Antes desta Capela existiu uma Capela no terreno fronteiriço, pertencente à família "Pinto", dedicada a Nossa Senhora da Imaculada Conceição, que tinha culto público. Mais tarde, com a sua demolição, fizeram a actual capelinha onde se encontra a imagem de N.ª S.ª da Imaculada Conceição. |
Anta é a maior freguesia do concelho de Espinho, tem cerca de 15 mil habitantes e é marcada pelo ruralismo e proximidade do mar. As suas origens remontam a tempos antigos. Um documento do século X cita como doada ao cemitério de Crestuma uma Igreja de S. Mamede, entre a "villa" Palaciolo (Paços de Brandão) e "Ermógenes" (Esmojães), o que permite deduzir que se tratava, já nos princípios da Nacionalidade, de uma das mais importantes localidades do litoral. Anta sempre foi local de culto e na primeira metade do século XI volta a afirmar-se neste sentido. Com a ajuda de uma família nobre, o abade Tudeildo fundou em Anta um mosteiro, que veio a ser um grande monumento e dedicado e muitos santos, mas com principal dedicação ao bispo de S. Martinho. Anta permaneceu como freguesia pertença das 'Terras de Santa Maria' e depois foi denominada por 'Terra da Feira'. Após ter pertencido a S. Félix da Marinha, ficou integrada naquela que é hoje a cidade de Espinho. Anta é vila desde 27 de Maio de 1993 e está em constante desenvolvimento. A moderna sede da Junta de Freguesia é a face do progresso. O equipamento dispõe de um Centro de Saúde para os antenses, uma biblioteca e um espaço de Internet. A Associação de Socorros Mútuos de S. Francisco de Assis assume um papel preponderante, com a prestação de serviços sociais ao longo de um século. Ainda na acção social, existe a Associação Social e Desenvolvimento da Vila de Anta. Cinco estabelecimentos de ensino, uma escola preparatória e outra secundária, o Instituto Superior de Espinho e a CERCI servem esta freguesia. Na cultura, os dois ranchos folclóricos são um vínculo promocional. O Grupo de Janeiras de S. Vicente da Idanha, o Grupo Columbófilo de Anta, a Tuna Musical de Anta e alguns clubes fomentam a recreação e o desporto
PONTOS DE INTERESSE
Igreja de São Martinho de Anta
Capela Nossa Senhora de Lurdes dos Ramos
Capela Nossa Senhora dos Altos Céus
Capela de São Vicente da Idanha
Busto de Dr. Manuel Laranjeira
Largo dos Altos Céus
Painel em Azulejos - Bairro da Ponte de Anta
Largo da Igreja
Fonte de Cassufas
Moinho Além do Rio
Fonte do Pereiro
Alminhas da Rua de São Mamede
Festas e Romarias
Segunda quinzena de Julho
São Vicente da Idanha
Terceiro domingo de Outubro
Nossa Senhora dos Altos Céus e São Mamede de Esmojães·
11 de Novembro
São Martinho - Largo da Igreja
COLECTIVIDADES
ASDVA - Associação Social e Desenvolvimento da Vila de Anta
Associação de Andebol Escola Secundária Manuel Laranjeira
Associação Cultural e Recreativa Tuna Musical de Anta
Associação Desportiva de Esmojães
Associação Desportiva e Recreativa da Ponte de Anta
Águas da Quinta Futebol Clube
FC 'Os Canários'
Estrelas da Divisão FC
Estrelas da Ponte de Anta
GD do Bairro da Ponte de Anta
GD da Idanha
Império de Anta FC
Esmojães Juventude Atlética
Juventude da Aldeia Nova
Novasemente GD
Os Magos FC
Clube de Caçadores da Costa Verde
Grupo Cultural e Recreativo Semente
Rancho Folclórico Nossa Senhora dos Altos Céus
Grupo Columbófilo de Anta
Corpo Nacional de Escutas - Agrup. 1114
Escola Básica da Idanha
Escola Básica de Esmojães
Escola Básica n.º 1 de Anta
Escola Básica n.º 2 de Anta
Escola Básica n.º 3 de Anta
Escola EB2/3 Sá Couto
Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira
Jardim-de-Infância de Anta
Jardim-de-Infância Ponte de Anta
Jardim de Infância da Quinta
Com a devida vénia extraímos o texto referente a Anta.
«Muito perto dos limites entre as freguesias de Anta e Silvalde, encontra-se o Moinho do Gavião, no lugar com o mesmo nome.
Este moinho possui três casais de mós, sendo que um deles foi em tempos accionado por um motor eléctrico, tendo adjacente a casa que era do moleiro. Nos anos 60 do século passado, vivia aqui o moleiro Joaquim, o qual emigrou para França, incorporado na leva de imigração que por essa altura assolou o nosso país.
Entretanto, a algumas dezenas de quilómetros de distância para o interior, na freguesia de Santa Maria de Sardoura, concelho de Castelo de Paiva, viviam então Joaquim de Oliveira e Isaura Moreira da Silva, moleiros nos Moinhos da Balsa, na margem do Rio Sardoura, conjunto de duas casas de moinho de rodízio, uma com três casais de mós e outra com dois.
Joaquim de Oliveira trabalhava nas Minas do Pejão, acumulando essa actividade com a de moleiro. Nesse sentido, era a sua esposa que cuidava da distribuição da farinha pelos fregueses, além de assegurar o regular funcionamento do moinho. Para tal, Joaquim de Oliveira levantava-se todos os dias às cinco horas da manhã, de forma a carregar três burros com sacos de farinha, que mais tarde a sua esposa conduziria pelos caminhos e carreiros dos lugares vizinhos. Depois, Joaquim de Oliveira fazia-se ao caminho, a pé, para mais um dia de trabalho nas Minas do Pejão. Era uma vida muito dura, que as difíceis condições de trabalho na mina só agravavam.
Tendo em conta que na altura não existiriam muitas alternativas de emprego naquela região, Joaquim de Oliveira chegou à conclusão que o futuro dos seus filhos acabaria por passar pelas minas onde ele próprio labutava. Decidido a trocar as voltas ao destino e a evitar que o futuro dos seus filhos não fosse diferente da sua dura realidade, resolveu migrar para o litoral. Adquiriu o Moinho do Gavião em 1965 e aqui se dedicou à actividade de moleiro e ao amanho das terras.
Joaquim de Oliveira faleceu em 2004. Actualmente, um dos casais de mós ainda continua em funcionamento, moendo para consumo da família e a pedido de alguns amigos.
Quem visita este Moinho do Gavião, não pode ficar indiferente ao cheiro nauseabundo que paira no ar e ao aspecto pestilento das águas da Ribeira de Silvalde. Na realidade, na altura que por ali passámos, a ribeira era um autêntico esgoto a céu aberto, de águas cinzentas e espuma abundante. Disseram-nos que era frequente este tipo de situações, resultado de descargas ilegais de algumas indústrias a montante. Apesar das queixas apresentadas às entidades competentes, a situação arrasta-se há vários anos, sem solução à vista. »
Mas a Vila de Anta tal como muitas aldeias do nosso distrito tinha muitos mais moinhos.
Alguns hoje são ruínas e outros foram transformados ou em habitação ou para outras actividades. Existe ainda o moinho que a Junta da Vila de Anta recuperou ficando no entanto parado no tempo a conclusão do projecto inicialmente proposto. Lamentamos que decorridos tantos anos ainda não se tenha conseguido a sua realização.
Eis o que resta de um dos moinhos da Ponte de Anta, hoje transformado em fábrica de limpezas
Por detrás deste existem mais dois completamente em ruínas.
Lei n.º 48/93 de 2 de Julho
Elevação da povoação de Anta à categoria de vila.
A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 164.º, alínia d), e 169.º 3, da Constituição
seguinte:
Artigo único. A povoação de Anta, do Concelho de Espinho, é elevada à categoria de Vila.
Aprovado em 27 de Maio de 1993
O Presidente da Assembleia da República
António Moreira Barbosa de Melo. </
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